Vendendo suas roupas usadas
Depois de desentulhar seu armário, uma das coisas que você pode fazer com as peças que ainda estão em boas condições é vender.
Particularmente, prefiro doar diretamente para quem vai usar ou para brechós que doem o dinheiro arrecadado com as vendas para alguma instituição, mas entendo a dificuldade de simplesmente desapegar de peças que envolveram um investimento maior. Neste caso, você pode organizar bazares (apenas entre amigas ou aberto ao público), criar um blog e sair divulgando entre conhecidos, aproveitar os grupos de Facebook ou se cadastrar em algum site ou aplicativo que se proponha a intermediar a venda.
Mesmo que você não consiga reaver boa parte do dinheiro gasto, ainda pode conseguir alguns trocados – especialmente se o seu armário não tiver passado por uma boa edição há anos e/ou você tiver algum complexo de Becky Bloom e o volume de peças a ser vendido seja considerável.
Bem descontraído, o Enjoei atraiu um público grande nos últimos anos, graças à parcerias com blogueiras como Julia Petit. O site estipula uma comissão de 20% e uma taxa de anúncio de R$2,15, que só são cobrados se o produto for vendido, além de ter um seguro de frete opcional. Eles ainda fizeram um tutorial em vídeo super bacana sobre como tirar boas fotos das peças. Dá uma olhada:
Já o Desapego (descontinuado) é mais direto e cobra apenas uma taxa de serviço de 17% e parece muito bem organizado, apesar de não usufruir de parcerias de tanto peso e da maioria dos usuários não ter tanto carinho na apresentação das peças quanto os vendedores do Enjoei. O site também tem um tutorial em vídeo, explicando como funciona o site/como vender seus produtos por lá.
Antes de decidir qual meio vai valer mais a pena, considerando o valor das peças, é legal estudar direitinho os custos e os riscos envolvidos em cada opção (organizar um bazar pode acarretar em custo de local, aluguel de araras, comidinhas etc., vendas pelo Facebook e blogs não envolvem custos, mas envolvem riscos, já os sites cobram comissões e taxas de serviço).
Só não vale usar esse dinheiro para voltar a encher o guarda-roupas com peças que não fazem o menor sentido na sua vida, heim?
