As roupas dizem muito sobre nós, mas sozinhas não fazem milagre. Quando a gente fala em imagem e estilo, precisamos considerar o todo. Cada linha, cor, forma, textura, proporção… Incluindo nossos traços naturais e o nosso cabelo.
Sim, a gente precisa adequar as roupas ao que já carregamos naturalmente, já que não dá para muda-las com facilidade (e a gente também precisa aprender a se amar e aceitar como é!), mas o cabelo pode ser modificado para nos ajudar a conquistar os nossos objetivos. Afinal, ele é como um “acessório” que sempre nos acompanha.
Sabe quando você olha para o seu armário e vê aquela roupa que adora e que até cumpre um objetivo específico, mas continua insatisfeita porque parece que algo está errado? É esse “detalhe” sendo esquecido.
Por exemplo, se você quer transmitir uma imagem mais imponente, forte e rígida, pode se encher de peças estruturadas, escuras, com alto contraste na coordenação e ainda compor um look cheio de camadas. Mas, se estiver com os cabelos escorridos, sem corte, com linhas retas coladas ao rosto e/ou com franjinha de menininha, pode criar uma sensação de ansiedade e insegurança que vai conflitar com o resto do seu look. Da mesma forma que se você procura leveza e escolhe peças cheias de babados, rendas e detalhes delicados, mas mantem um corte super angular e pesado, esse ruído vai te desviar dos objetivos.
Usei esses exemplos por serem mais fáceis, mas isso não quer dizer que a) esses elementos sempre vão carregar os mesmos significados e b) o cabelo precisa sempre repetir as informações que a roupa carrega. Ele pode tanto complementar uma ideia quanto servir de contraponto, mas ainda de forma que faça sentido naquele contexto. Fora que, em muitos casos, a imagem até está ótima estéticamente, mas não acompanha o seu momento de vida – e aí surge o problema.
Um cabeleireiro visagista faz toda a diferença quando a gente cuida dessa parte. Além das técnicas de execução, ele saberá exatamente como criar um corte que atenda o que você precisa.