Quando fazer uma wishlist?
Toda vez que uma coleção é lançada (o que acontecia a cada virada de estação e agora acontece praticamente a cada semana), os veículos de moda bombam com aquelas pautas de “wishlist”/lista de “desejos” ou a sua versão mais distorcida e famosa: a lista do “tem que ter”.
O problema é: não tem conta, armário ou planeta que sustente tantas dessas listinhas.
O que não significa que fazer uma lista de compras seja uma má ideia. Inclusive, acredito que tão ruim quanto simplesmente imprimir uma listinha aleatória da internet sem questionar o quanto aquilo é útil pra sua vida é ir às compras sem lista alguma.
Pois é… Se você sair pro shopping de mãos abanando, o resultado vai ser o mesmo de ir ao supermercado com fome. Aí, já sabe, né?
A diferença é que em vez de ir pra internet catar dica da bolsa da temporada ou o brinco da estação, pra fazer essa lista a gente tem que sentar num cantinho calmo, repensar a vida e nossos objetivos e depois partir pro armário pra ver o que de fato tá faltando ali dentro.
Apesar da lógica da entrada de coleção, pra quem gosta de novidades, ou das liquidações pra quem gosta de comprar mais por menos, o melhor momento pra fazer uma lista de compras/comprar é quando a sua vida passa por alguma mudança.
Alguns exemplos são: casamento, separação, nascimento dos filhos, mudanças na vida profissional (promoção, mudança de carreira, etc…). Mas isso vale pra qualquer momento na sua vida em que você pare de se reconhecer na sua imagem antiga ou ela deixe de atender necessidades práticas.
Fora dessas situações, a lista já é dispensável. Vale comprar um ou outro item pontual e manter seu armário sempre atualizado sem que você tenha que fazer um investimento alto de uma vez só – e ficar sujeito ao que as lojas oferecem naquele breve período, em vez do que faz sentido pra você.
Uma preocupação que você pode abandonar é a de manter o seu armário em um número específico de peças. Não existe fórmula pra isso, porque a necessidade varia de acordo com o clima da sua cidade, sua rotina, lugares que frequenta e outros fatores.
O que vale mais é a proporção. Independente de ter 50 ou 200 peças no armário, é legal manter uma proporção de 3 partes de baixo, pelo menos, pra cada parte de cima que você tiver. E de 3 blusas + 2 casacos/coletes, no mínimo, pra cada parte de baixo. Seguindo essa lógica, quanto mais peças você conseguir combinar entre si, menor vai ser o seu armário e mais proveitoso também.