Empreendedorismo é um dos meus assuntos favoritos. Adoro pesquisar, ler e entender desde novas formas de empreender e ferramentas para quem faz isso até cases de sucesso.
Aliás, se você também curte o assunto, deixa sua história ou dica nos comentários!
E, claro, a imagem tem um impacto importantíssimo para quem resolve se tornar seu próprio chefe – especialmente considerando que a maioria das grandes empresas que conhecemos começou com uma ideia na cabeça e quase nenhum dinheiro no bolso.
Você fala com investidores, com bancos, com prospects e clientes. O tempo todo em que você vende a sua ideia, está vendendo a si também.
Querendo ou não, você é o seu negócio.
Se vestir como o Steve Jobs funciona?
Todo mundo ama glamurizar o armário do Steve Jobs e, agora, do Mark Zuckerberg com a mesma versão de apenas um modelo e cor de roupa, para “ter tempo para cuidar do que interessa“.
Mas ninguém se lembra que o Jobs vestia ternos no começo de sua carreira.
E que quem cuidava do $$ do Facebook era o Saverin, sempre vestido de forma mais formal também. O que também não quer dizer que a roupa formal é sempre a melhor solução.
Mesmo que não fosse o caso, as chances de uma pessoa conseguir fazer com que seu negócio dê certo negligenciando sua imagem são de 1 em 1 milhão.
E, certamente, outros fatores influenciariam neste sucesso – nascer e crescer em um meio cheio de bons contatos é apenas um exemplo.
O ideal é fazer um estudo não só de quem você é, mas do meio em que se insere, para criar essas estratégias. Mas, existem alguns atalhos que podem te ajudar.
Vestida para o sucesso: “atalhos” seguros
Esteja confortável
Quando eu falo em conforto, não digo apenas com relação ao conforto físico – que é extremamente importante. Mas, com o seu conforto ‘psicológico‘.
Vista-se da forma que te dê mais confiança.
O economista Daniel Hamermesh escreveu um livro (Beauty Pays) abordando essa história de que gente bonita ganha mais dinheiro. Eu ainda não consegui ler o livro, mas li inúmeras matérias citando esse estudo dele sobre a relação entre beleza e dinheiro como um fato.
Mas o lance é que as pessoas bonitas não se saem melhor na vida porque são bonitas e sim porque possuem mais autoconfiança. E é isso: você precisa se sentir bonito/confortável consigo mesmo.
Não adianta tentar se vestir de algo que você não é. Você vai se olhar no espelho e se sentir mal e a pessoa com a qual você interagir também vai sacar que tem alguma coisa fora do lugar.
Tudo bem ter uma personalidade mais criativa em uma área normalmente mais conservadora. O que vai fazer com que você se destaque é como você adapta isso.
Conheça seu corpo, conheça sua personalidade, saiba de onde parte e pra onde você quer ir.
Conheça bem o ambiente no qual você se insere.
Qual é a sua área? Moda, beleza, tecnologia, investimentos…?
O que você vende?
Não dá pra querer vender moda surf atendendo seus clientes com gravata e sapato social.
Uma imagem bem pensada é aquela que não só te representa como pessoa. Mas aquela que te ajuda a transitar com mais facilidade pelos ambientes.
Individualidade é importante, mas todo mundo precisa pertencer a algo. Especialmente quando isso diz respeito ao nosso trabalho.
Qual o nível de formalidade de alguém da sua área? Quais as características comuns a todos nela? Tente listar alguns elementos que você nota que são usados com frequência e parta daí.
Defina palavras-chave para a sua imagem
E se você precisasse definir em 3 palavras o que se espera de alguém que faz o que você faz? Quais seriam elas?
Toda vez que estiver se arrumando, lembre-se destas palavras.
Quando estiver na frente do espelho, feche seus olhos, respire fundo, abra novamente e preste atenção nas 3 primeiras palavras que vêm à sua cabeça quando se vê.
São as que você queria? Se você mirou em ‘seriedade’, ‘conservadorismo’ e ‘força’, mas veio ‘sensualidade’, ‘leveza’ e ‘descontração’, investigue o que pode ter dado errado.
Um exemplo de como você pode dosar é pensando que toda vez que a gente veste coisas em cores escuras, materiais rígidos, peças lisas, angulares, cores frias e sobreposições, a gente cria um senso maior de distanciamento, formalidade e frieza. Quando a gente vai pro lado das cores claras, linhas curvilíneas, materiais fluidos, e looks simples (sem camadas), passamos um maior senso de delicadeza, suavidade e calma. Como anda esse balanço na sua roupa? Pra que lado tende mais?