Quem me acompanha há um tempo já me viu contar que eu tenho estudado cada vez mais sobre autoconhecimento e afins – tanto por interesse profissional, quanto por pessoal também.
Acontece que nesse universo de autodescoberta e terapias alternativas, várias propostas partem da identificação e liberação de crenças limitantes pra atingir os objetivos que a gente tanto quer conquistar.
Pra situar: crença limitante é aquela lengalenga que você tomou como verdade e que te impede de atingir os seus objetivos. Que desencadeia (e justifica) um comportamento de autossabotagem.
Ela pode vir de um trauma, de algo que você passou a sua vida ouvindo, que presenciou em algum momento ou simplesmente do tal do “senso comum” (de onde o bom passou voando). E, olha, como eu esbarro nelas no meu dia-a-dia de trabalho.
“Se vestir bem é só pra quem é rico”, “eu não tenho estilo, não sou especial”, “se arrumar dá muito trabalho”, “se arrumar é só pra quem é bonita/modelo…” e a lista segue. Mas apesar de reclamarem de não se encontrarem nos seus armários, de terem muitas roupas e nada pra vestir e de continuarem gastando e se sentindo insatisfeitas, muitas mulheres usam essas “verdades” como muleta pra fugir do real problema, que pode ser uma ideia de não-merecimento, de incapacidade, do medo de ser julgada e de uma série de neuras que vão morar na nossa cabecinha sem pedir licença.
Daí que pra se livrar desse impacto, o primeiro passo é identificar isso. Às vezes, a gente só consegue quando se joga no que eu chamo de “perguntinha Voldemort”: o que você ganha com isso?
É esquisito e é difícil admitir, mas toda vez que a gente se permite limitar, a gente tá ganhando alguma coisa com isso. Que seja o conforto do ruim conhecido em vez do bom desconhecido.
Se eu digo que ter estilo é algo pra quem é super bonita, eu estou me impedindo de encontrar a minha própria beleza. Pode ser por achar que eu não mereço ser bonita ou até por ter medo do que “ser bonita” pode significar dentro do meu repertório. Pode ser por uma porção de coisas que eu preciso questionar para mudar.
Sabe aquela história de que o coração tem razões que a própria razão desconhece? Troca (ou junta, mesmo) coração por cabeça que é por aí a história.
A boa notícia é que tem jeito, mas a gente precisa se dispor. Então eu quero propor um exercício pra esse final de semana, que eu proponho para as minhas alunas da Aula de Estilo, inclusive.
Bora começar a observar essas justificativas “inocentes” que a gente anda dando por aí? E, quando elas pintarem, puxar as benditas pelo braço e já perguntar: o que eu ganho quando eu acredito em você? Quando eu tomo isso como verdade?
Coisas que você precisa saber quando…
já encontrou suas principais crenças limitantes e tá no momento de se permitir
Um dos jeitos mais fáceis de explorar as possibilidades do armário é brincar com cores, mas isso ainda é um bicho de 7 cabeças pra muita gente.
Como um dos jeitos mais fáceis de começar é com os acessórios, especialmente com as bolsas, eu fiz um post explicando algumas formas de combinar bolsas coloridas. Clica pra ler!
já até fez aquela limpa no armário e agora tá numas de trazer peças novas
No último vídeo da nossa série sobre Nova York, eu falei sobre as boas compras pra se fazer na cidade. Comentei sobre o que vale ou não a pena com esse dólar altíssimo e dei dicas de como aproveitar melhor as suas compras em qualquer lugar do mundo. Assista o vídeo aqui.
quer potencializar os resultados dessa investigação encontrando o estilo que realmente merece
Eu reabri o workshop gratuito (online) sobre “Como começar a construir o seu estilo”. E como eu já adiantei, vou abrir mais uma turma da Aula de Estilo, o programa completo para quem quer fazer do seu armário um verdadeiro aliado. Guentaí!
PRA CANTAR PRA ESSAS CRENÇAS LIMITANTES!
Assim que você identificar essas verdadeiras pentelhas, dá o play e canta bem alto este clássico.
*este texto foi originalmente enviado para as mulheres que assinam a minha newsletter. Se você também quiser receber textos especiais e saber de cursos, workshops e outras novidades antes de todo mundo, além de desentulhar esse armário, baixe o e-book e assine a lista aqui.
Imagem: Elisabetta Foco/Via Finda,photo/Unsplash
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