O pós-aniversário é sempre muito introspectivo e reflexivo pra mim (de um jeito bom), além de ser um período em que eu aproveito todo e qualquer momento livre pra ler compulsivamente. Pra completar: neste ano, o Facebook me jogou na cara que eu mal peguei num livro quando em outros tempos eu tinha uma média de 5 em um intervalo de 7 a 10 dias (com o mesmo volume de trabalho).

Aí que eu respirei fundo e resolvi começar a leitura pelos links salvos e notei como a maioria das matérias falava sobre como a gente já tá vivendo num tempo de rever tudo: o que come, o que consome, o que veste, o que pensa, o que defende… Com ou sem aniversário, não sou só eu. Por isso eu tô aqui hoje. Achei que valia dividir algunsinsights neste papo semanal.

Imagino que você esteja na mesma pegada de repensar a vida, já que baixou o meu e-book para aprender a se livrar das peças que não te servem e, sobretudo, de conceitos também.

E, apesar dos calos que apertam pra nos motivar a fazer isso (tempos difíceis no Brasil e no mundo, heim?),  o fato dessa retomada de consciência estar surgindo torna esse momento maravilhoso.

Então, eu vim conversar com você sobre essa hora de olhar pro pedaço que também nos cabe, começando pela informação que a gente consome.

Sobre a importância de acreditar que toda transformação é possível. 

Coisas que você precisa saber quando

Vai começar a refletir sobre a sua relação com esse mundo

Em primeiro lugar, é legal se livrar de todos os estereótipos possíveis: raça, religião, origem, característica física… Nem sempre é fácil, mas não é impossível.  A Vernã Myers ensina alguns exercícios aqui  e a Débora Fomin ensina alguns bem específicos para gordofóbicos aqui.

No caso específico das roupas, a coisa também começa na informação. Ampliar o seu ponto de vista e entender os nossos comportamentos absurdos (se for pra fazer só um recorte, pensa na quantidade de lixo) é essencial.

Quer encontrar alternativas

O consumidor tá mudando e consequentemente o mercado também, num ciclo infinito que se expande diariamente. Conforme isso acontece, novas opções de eventos e serviços que fazem com que você repense sua relação com as roupas vão surgindo a cada dia – da roupateca, que eu já tinha contado aqui até marcas voltando a produzir sob medida. Sem contar o resgate de práticas antigas, como as artesanais que inclusive resgatam a nossa relação com quem produz.

Isso vale também pra quem cansou de se recriminar na frente do espelho e resolveu simplesmente celebrar o próprio corpo. Dia 12 tem mais um Bazar Pop Plus Size pra satisfazer a busca por peças que representem o estilo de quem achava que pra se vestir bem era preciso ser magra.

Quer reduzir o impacto na sua carteira
O fast fashion tá longe de ser a democratização da moda, mas pra muita gente acaba sendo uma solução por falta de recursos financeiros e de informação.

Mais uma vez, vou bater na tecla de que aproveitar o que já tá aí ainda é das melhores opções. Além dos brechós virtuais e físicos encontrados no país todo e de organizar festinhas de trocas com as amigas, vale frequentar eventos pontuais.

Se você é da baixada santista, não deixe de visitar o Juicy Bazar, que vai ter toda a sua renda revertida para o Instituto Alguém e para o Beabá. Vai rolar neste sábado, das 10 às 19h no espaço lateral da D’Casa, no canal 3.

Pra quem tá em SP e não abre mão de passar as festas com uma novidade no armário, mas não quer comprometer o 13o, vale dar um pulo no Trocaderia, que acontece no dia 19/12 no MIS.

Pra manter a esperança

A gente ainda tem muito chão pela frente, mas é melhor andar um pouquinho de cada vez do que ficar paradinha nessa areia movediça na qual a gente meio que se encontra hoje.

Então dá o play aí, canta comigo e vamos em frente. Braços dados ou não.

*este texto foi originalmente enviado para as mulheres que assinam a minha newsletter. Se você também quiser receber textos especiais e saber de cursos, workshops e outras novidades antes de todo mundo, além de desentulhar esse armário, baixe o e-book e assine a lista aqui.

Imagem: Alex Wigan / Unsplash

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